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ASSISTÊNCIA TÉCNICA INFORMÁTICA EMPRESARIAL

 

 

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NASA mostra protótipo de avião totalmente eléctrico

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para começar a ser testado. Os resultados das experiências serão divulgados a outras empresas e reguladores do setor que estejam interessados.

O primeiro avião elétrico da NASA está pronto para testes. O X-57 Maxwell promete testar várias inovações tecnológicas, procurando ter uma aeronave com uma maior autonomia e sem ruído nem poluição atmosférica. O avião não é construído pela agência espacial, mas sim adaptado para voar eletricamente.

Os testes da NASA não só vão permitir definir um melhor padrão de qualidade no mercado dos veículos elétricos, mas principalmente permitir à agência americana testar sistemas de propulsão elétrica para aeronaves.

Antes de levantar voo, o X-57 Maxwell terá de passar primeiro pelos testes de solo. De acordo com o Tech Crunch, assim que terminar as experiências, a NASA planeia divulgar os resultados à indústria aeronáutica, a outras agências e a entidades reguladoras.

Um dos principais problemas com as aeronaves movidas a eletricidade é o peso das suas baterias. Dos cerca de 1300 quilogramas do avião da NASA, aproximadamente 390 quilos são das baterias lítio. A agência norte-americana vai agora tentar contornar este problema que afeta significativamente a autonomia da aeronave.

“A entrega da aeronave X-57 Mod II à NASA é um evento significativo, marcando o início de uma nova fase neste emocionante projeto de um avião elétrico“, disse o líder do projeto, Tom Rigney, num comunicado divulgado no site da Nasa.

Asus ZenBook Pro Duo

 

Testamos um dos computadores mais surpreendentes deste ano. O ZenBook Pro Duo destina-se aos utilizadores mais exigentes, que podem tirar partido dos dois ecrãs, ambos táteis e com resolução 4K.

Storysign App “mágica” leva mais histórias em língua gestual

Tecnologia pela inclusão. Huawei expande app que lê histórias em língua gestual a iOS e acrescenta mais livros. Explicamos como funciona a app e como ajuda crianças surdas a ler e os seus amigos e familiares a comunicarem melhor.

A tecnologia, na sua melhor face, é capaz de expandir universos e mudar a vida das pessoas. A era da revolução digital, onde os smartphones ganham uma preponderância cada vez maior no nosso dia a dia, tem-nos mostrado isso. É precisamente esse o objetivo a que se propõe a app StorySign, que abriu o horizonte a pessoas surdas, em particular as crianças e aos seus familiares, amigos e simplesmente curiosos que “têm aqui a possibilidade de conhecerem histórias numa língua que entendem, aprenderem a ler as palavras escritas e sentirem-se mais integradas”, explica Pedro Costa, presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos. 

A app da Huawei StorySign, desenvolvida com a ajuda dos estúdios da Aardman – conhecidos pelo Wallace & Gromit – tem como protagonista Star, um avatar que lê em língua gestual as histórias às crianças. Foi lançada no final do ano passado mas, na altura, em Portugal, apenas com um livro em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e apenas para smartphones Android. 

 A gigante tecnológica chinesa colocou agora a app disponível para os iPhone – em iOS – e acrescentou mais quatro livros em LGP, abrindo o leque de opções. Num investimento que chegou já 500 mil dólares a nível mundial e está dentro do projeto de literacia da empresa, foram ainda disponibilizados a nível internacional 52 novos livros na app e foi adicionada a Língua Gestual Americana (ASL), a mais usada a nível mundial, às 14 que já existiam.

Num pequeno evento na Fnac do Colombo, em Lisboa, foi possível ver o vídeo da Joana, uma criança portuguesa surda e perceber a importância de iniciativas como esta para a comunidade surda e para aqueles que os circundam. A jovem Joana explicou em língua gestual que não tem um livro preferido dos cinco que já conseguiu testar, quatro deles novos, mas quer mais. Os pais da Joana explicaram a importância de tecnologia como esta para abrir os horizontes da sua filha que não ouve, ao contrário dos seus outros dois irmãos, para se sentir “mais integrada”. “Os livros, desta forma, transformam-se como magia, em língua gestual”, explica Isabel, a mãe da Joana.

E como funciona e como ajuda a avatar Star?

Fizemos brevemente o teste, instalando a app StorySign e usando um dos livros presentes. A app é gratuita tanto em Android como em iOS, mas requer a compra de um livro. Existem dois do cão Bolinha, um clássico de Eric Hill, o Monstrinho Querido, Pequeno Unicórnio e Há um Dragão no teu Livro. Ou seja, são livros que qualquer criança pode ter no seu quarto e a escolha de histórias famosas e conhecidas não é inocente, para ajudar as crianças surdas – existem 32 milhões no mundo – a integrarem-se melhor com os colegas ouvintes e a partilhar pormenores das mesmas histórias.

A app permite descarregar cada uma das histórias de um dos cinco livros disponíveis e, depois, basta colocar a app por cima da página do livro que queremos ler num modo que usa a câmara. O ecrã começa a brilhar, ao estilo ‘pózinhos mágicos’, e de lá saem as palavras escritas e a avatar Star que lê palavra a palavra em língua gestual. O processo não só ajuda a que a criança surda leia o livro, mas também que crianças ou adultos ouvintes possam aprender linguagem gestual, por exemplo. 

“Estamos muito felizes com este projeto e a sua expansão e temos de lembrar que não envolve só os surdos, mas as pessoas à sua volta e aqueles que queiram comunicar com eles”, explica em língua gestual Pedro Costa, presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdos. O responsável admite que há um trabalho complexo nesta tradução que é feita mas que é “um passo importante que permite melhor interação entre pais e filhos e crianças ouvintes e surdas”. O responsável está, inclusive, disponível para traduzir todos os 52 livros disponíveis a nível global para que o projeto ganhe maior dimensão.

Filipa Jardim da Silva, psicóloga, explicou que este tipo de tecnologias são importantes não só para melhorar a “autoestima das crianças surdas, como a envolvê-las melhor numa sociedade mais inclusiva, ultrapassando barreiras”.

“O processo de gravação da língua gestual que a Star faz é mesmo ao estilo Avatar – o filme – já que foi preciso a tradutora ir a Londres gravar nos estúdios da Aardman para que depois a Star imitasse os seus gestos”, admite Claudia Figueiredo, da Huawei. No futuro, o objetivo é que esse trabalho possa ser todo feito através de tecnologia, o que não só terá menos custos mas “abre a possibilidade de traduzir de forma mais rápida muitos mais livros”.

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